terça-feira, 29 de março de 2011

Pessoas desaparecidas

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mais uma pequena homenagem

Agora é para alguém que me acompanhou nos últimos 9 anos. Antes de chegar em casa, não sabia nada de sua história, só que era uma "encrenqueira" na ARPA (Associação Rio-grandense de Proteção Animal).De fato, era muito temperamental e não foram poucas vezes que causou algum problema em casa. Mas sei que conosco ela foi feliz...Ela nos amava, e nós a amávamos. Não tinha raça definida, acho que tinha qualquer coisa de schnauzer. Seu nome era Monique, era uma das minhas cadelas de estimação, que ontem repentina e infelizmente me deixou. Desde já, sinto muito sua falta; vai ser difícil se acostumar...Ela foi fazer companhia ao meu também amado Sheik, cuja passagem já mencionei há quase 3 anos neste mesmo blog. Estejam com Deus, meus queridos! Hora dessas, ponho a foto deles aqui. Por favor, insensíveis de plantão: respeitem minha dor!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Shalom, Moacyr Scliar


Eu conheci o homem pessoalmente. Ele esteve no campus de Guaíba da ULBRA. Falei com ele rapidamente; nosso govorete,como diria o Alex (Malcom McDowell) de Laranja Mecânica, foi breve, não mais do que 5 minutos, e falamos de ...futebol! Pois é, comentei com ele sobre um "erro" do livro Histórias de Porto Alegre (L&PM), que era a origem do nome do meu Internacional (aquela história de Internazionale de Milão); e depois, falei sobre outro assunto que será comentado em breve. Já havia o visto antes, já será detalhado. Mas realmente o homem era de uma simpatia e atenção com o público que nem sempre se vê por parte de pessoas famosas! Por causa disso, o considero como se fosse um amigo de longa data, e, como não poderia deixar de ser, sua passagem entristece a todos, não apenas fãs, como eu, mas também a todos os amantes da Literatura e, porque não, ao público em geral.

Tenho 4 exemplares de sua vasta obra: o já mencionado Histórias de Porto Alegre, A Festa no Castelo (L&PM), No caminho dos sonhos (FTD) e O irmão que veio de longe (Companhia das Letras); recomendo todos, embora teoricamente seriam, na maioria, infanto-juvenis. E é claro que vou aumentar meu acervo das obras deste que é um dos maiores escritores gaúchos de todos os tempos, orgulho de nosso glorioso estado, e que agora é mais que imortal: É ETERNO! E agora,compartilho com vocês os e-mails que trocamos:

" Prezado Senhor Moacir Scliar: Meus cumprimentos. Meu nome é Sandro. Em 1991, o vi pessoalmente, quando o senhor foi dar uma palestra no Colégio Concórdia, mas nem cheguei perto; porém para mim seria uma grande satisfação falar com quem ocupa um lugar que Erico Verissimo e Mario Quintana não puderam ocupar. Bem, por que lhe escrevo? Digamos que me deu vontade. Eu teria pilhas de assuntos para conversar (e se possível, conversarei) mas infelizmente a disponibilidade não é muito grande (o computador é da Escola onde trabalho); sendo assim, vou lhe perguntar algo que creio que o senhor saiba (ou pelo menos me dê uma dica!). Gostaria de saber se o sobrenome Pottenstein (não sei se essa é a grafia correta, tudo que sei é por uma tia-avó já falecida) é de origem judaica (é o sobrenome de uma bisavó materna minha, Emília); se me responder, serei muito grato, e espero entrar em contato com o senhor mais vezes, para falar quem sou eu. Ah, gostei muito de A Festa no Castelo e No Caminho dos Sonhos, e as Histórias de Porto Alegre. Até mais se possível, e desculpe qualquer erro no e-mail."

A resposta: "Meu caro Sandro: obrigado pelo e-mail e pelas belas palavras. Não conheço esse sobrenome que você menciona, mas não creio que seja de origem judaica. Grande abrs. do Moacyr."

É isso aí! Antes de encerrar, lembro que ele era torcedor do Cruzeiro, que vai ser de Cachoeirinha. Bom, esta é minha singelíssima homenagem a Moacyr Scliar. Onde quer que ele esteja, tenho certeza que iria gostar. Esteja com Yahweh Eloim (Senhor Deus), amigo de todos!